Paz e Bem,
Chegou a hora de dizer adeus, ou até breve, É ahora de dizer obrigado, pois não tive tempo. Gostaria de servir-me desta ocasião, desta celebração, para me despedir de vocês, estimados amigos. Querida mãe Edilueuza, queridos maos Erivaldo, Erisvan, Edinaldo (cuidem dela). O Hélio Jr (Piauí) de quem levo saudades e nossos segredos, minha irmã Helen e o Lucas. Meus amados avós: Gorete Teixira, pai e avô Azulão e avós Pedro e Noêmia, tios, tias, primos e primas, tia Edilene, e dos estivos amigos que são mui mui muitos. Minha missão na Terra acabou na noite de 12 de setembro de 2011. Deus me presentou 19 anos e 4 ameses para conviver com vocẽs. Fui feliz na Terra e vou continuar feliz.
Meu pai Hélio, não me peça perdão por ter sido um pai ausente (não ter sido presente) o Sr. papai, não pense mais nisso, pois sei que fui e serei presente em seu coração. Obrigado pelo seu amos e seu carinho.
Quando meu corpo esteve no meio desta igreja, no caixão, estava fazendo minha última tarefa de missionário. Unindo na dor, na solidariedade, católicos, evangélicos, espiritas, etc. Todos em volta de mim, chorando, rezando e pedindo a Deus pela minha salvação. Nossa Senhora do Livramento, abençoa a todos. É obra da boa mãe. Quero agradecer as homenagens, as perfumadas flores, as lágrimas sinceras de todos que vieram se despedir. Vocês choravam, eu sorria.
Vocês lambram como eu estava? Todo de branco, gravata branca, minha mão pronta para receber mais uma aliança. Só faltou o chapéu de palha. Estava a caráter, típico noivo das quadrilhas. Minha noiva favorita, Simone, lembra da última vez que falamos? Eu lhe dei dicas de novos passos, ensine-as ao meu substituto e sucessor. Quem sabe no céu, eu não organize uma quadrilha com o nome "Fé e alegria". E o grito de guerra seja, "olha o Tico aí, minha gente".
Minha mãe muitas vezes achou que eu era louco, parava o almoço para dançar, sempre para mostrar para vocês o meu melhor. Que sirva de exempla à juventude do Coqueiro. Esporte sempre, droga nunca. A saudade ainda dói muito, a tal da sepração. mais sei que lá vou encontrar capoeiristas, torcedores do Vasco, até de quem toque contrabaixo e eu possa tocar Ave Maria cantada pela minha irmão Silvia Helena, que partiu com 2 anos e meio. Anjo Silvinha, vítica de uma bala perdida. vou encontrar o meu tio Pedrinho, minha vó Luzenira, meu avô Neguinho, os amigos: Laércio, Marcelo, Leo, dentre tantos outros amigos. Vamos ter muito que conversar. Ah! Meus padrinhos Chuchu e Lena, a eles meu abraço. Não puderam me abençoar, estão em São Paulo. Mas minha catequista, tia Egilda, me abençoou. Aqueles a quem magoei, peço perdão, rezem por mim, confortem minha mãe.
Beijo no coração de todos, amo vocês. Muita paz e luz!
Francisco das Chagas Nascimento
Texto da Sra. Egilda Ribeiro
Beijo no coração de todos, amo vocês. Muita paz e luz!
Francisco das Chagas Nascimento
Texto da Sra. Egilda Ribeiro
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